VÁRIAS FORMAS DE AMAR Quem acha que amor não combina com monogamia sofre. Afinal, onde já se viu não considerar a fidelidade o valor mais importante de uma relação?
Tudo ok¿ Quem acha que amor não combina com monogamia sofre. Afinal, onde já se viu não considerar a fidelidade o valor mais importante de uma relação? Mas a infidelidade só existe quando a relação com uma terceira pessoa é secreta. E quando todos os envolvidos concordam e aceitam? Isso é o que acontece nas relações não-monogâmicas como o poliamor (ou polifidelidade), que graças à tecnologia estão conseguindo emergir e sair do esconderijo que as protegem do preconceito.
“A internet me ajudou muito”, disse a dona de casa Juliana Cabral em entrevista ao portal G1. “No começo eu tinha vergonha de dizer que era casada com um homem e com uma mulher”, acrescentou Juliana, que é unida de papel passado com Jovino, com quem teve dois filhos, e mantém relação também com Daiane, que trouxe outras duas crianças para a família. Todos passaram a viver juntos nessa modalidade de relacionamento, na qual pelo menos três pessoas mantêm uma relação afetiva mútua, consentida e mediada pela fidelidade.
“Vendo os depoimentos na internet, vi muita gente como eu. E era gente feliz”, lembra Juliana em agradecimento ao grupo Poliamor, no Facebook, por ajudá-la a sair das sombras da vergonha. “Nós nos queremos bem, não fazemos mal a ninguém e precisamos ser respeitados”, disse ela. “Poliamor não é safadeza. Poliamor é amor”, finaliza.
Essa forma de relação é reconhecida no país desde 2012 por uma tabeliã da cidade de Tupã, localizada a 600 quilômetros da capital paulista, que oficializou a união poliafetiva de duas mulheres e um homem.
A internet tem encurtado e muito o caminho entre pessoas que não concordam, não se sentem bem com a exclusividade e, mais importante, não fazem questão dela. É o caso de sites como o Openminded, voltado para casais estáveis que não pretendem se separar, mas que aceitam ou gostam que um dos parceiros mantenham outro relacionamento simultaneamente.
E quando se trata de liberdade, os aplicativos potencializam as possibilidades de quem não quer a monogamia. Um deles é o Bumble, no qual só a mulher pode iniciar o contato. O Feeld é uma outra opção para casais em busca de outro casal, ou mulheres em busca de um casal. Há opções para todos os desejos. Inclusive o seu. Boa sorte.
FONTE: http://dialogando.com.br/varias-formas-de-amar/?utm_source=uol&utm_medium=display&utm_campaign=dialogando%3Apeformance-materias%3Aafrica&utm_content=sites-relacionados%3Aas-18%3Anacional%3Anative-conteudo%3Acpc%3Amateria-18%3Adesktopmobile&utm_term=materia-18&dclid=CI66spTvyNYCFVMKkQodRZkDOw
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