Com a volta dos filhos para a escola, os pais começam a se preparar para as mudanças na rotina, e para Amber Briggle, uma mãe dos Estados Unidos, isso não é diferente. E Amber adiciona à lista de preocupações o fato de que seu filho é transgênero e ela não sabe como ele será tratado no ambiente escolar - e nem se ele poderá usar o banheiro masculino.
Desde os primeiros anos de idade, Max, filho de Amber, sempre deixou claro que se identificava como menino. E agora que Max tem dez anos e se prepara para começar a quarta série, a mãe revela, em texto para o "Refinery29", quais são as questões que passam pela cabeça de alguém que tem um filho transgênero .
Preocupações incomuns
De acordo com Amber, o filho está animado para ir para a escola, mas ela não se sente da mesma maneira. Ela fica preocupada, por exemplo, com o fato de a escola estar ou não preparada para receber uma criança trans. “Enquanto as outras famílias ficam preocupadas com cortes de cabelo, sapatos novos e mochilas para o primeiro dia de aula, pais como eu adicionam à lista de preocupações coisas como: ‘O professor do meu filho usará os pronomes corretos?’ E algo muito básico, "Será que meu filho pode usar o banheiro na escola?".
"Se Max for obrigado a ir ao banheiro feminino, é muito mais provável que ele segure o dia inteiro [...] ou diminua sua ingestão de alimentos e água durante todo o dia, o que muitas pessoas transgêneros fazem para não terem que usar banheiros públicos”, afirma a mãe.
Apesar de a escola de Max ter uma política para prevenir casos de bullying, ela não possui uma que proteja explicitamente as crianças transgêneros. Para tentar ajudar, a mãe conta que fez questão de conhecer os funcionários da escola que poderão apoiar seu filho quando for necessário.
Para Amber, pais, professores e crianças cisgêneros - aquelas que se identificam com o gênero de nascimento - podem ser aliadas de seu filho transgênero e de outros alunos que passam pela mesma situação. “Tenho certeza de que todos gostaríamos de estar pensando em coisas divertidas - mas há muito trabalho a fazer antes disso”, diz a mãe.
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